Segue o llink pra quem quiser ler o post antes: http://essamocata.blogspot.com/2008/11/nesses-anos-de-vida-juntei-foi-histria.html
Eu acho o seguinte: ta sem saco... Fica em casa. Não ligue chamando pra ir ao cinema, somente pra descontar o mau-humor nos outros! Parece até que ele tinha criado outras expectativas sobre o encontro. Ou então, tem aquele tipo de pessoa que acha fashion ser mal-humorado, crítico. E até acha que está impressionando com seu show de falta de educação e gentileza, que ele confunde com “ter estilo”.
A melhor coisa a fazer nessa situação é mandar na lata: "fofinho, acho que vc não ta se sentindo muito bem hj, melhor ficar sozinho. Aproveita o escurinho do cinema pra pensar na vida". Levantar e ir pra casa. E depois morrer de rir com as amigas só de lembrar a cara do idiota! Ai, pelo menos valeu à pena sair de casa pra encontrar a figura! O ruim é que você corre o risco desse ogro realmente se apaixonar. Acho que chega uma hora que temos que ser honestas com nós mesmas! E não perder tempo com homem bobo. Se o cara num encontro como esses que todo mundo procura impressionar, ele fez questão de mostrar o mau-humor, imagina o monstro que não deve ser como namorado ou marido. Sei que alguém vai dizer: “todo mundo tem um dia ruim!” Concordo plenamente! Porém, a gente deixa transparecer quando já tem certa intimidade. As pessoas esquecem que ser gentil não é sinal de fraqueza. Só os inseguros e os que se acham muito menos gostam de sustentar certa arrogância e prepotência. Ser gentil, cortês e educado faz bem a nós mesmos. Aliás muito mais a nós mesmos do que a qualquer pessoa. E pra mim, em um homem não pode faltar bom humor e amabilidade.
Agora o que eu realmente não entendo é: por que um ex-caso (que não deu certo) resolve te chamar pra ir ao cinema? E você aceita! Tudo bem que tem aquilo de “vou pagar pra ver” ou “vou só ao cinema” ou “não to fazendo nada, quem sabe...” não sei, mas não me convence! Tem que dar chance sim, mas eu acho que é melhor dar chance pra alguém novo. Porque senão gera um ciclo de falta de compromisso, de “a gente se vê por ai” ou “depois te ligo”. E era na falta de compromisso que eu queria chegar! Vou deixar a pergunta porque esse assunto ainda da pra muitos posts:
Por que as mulheres têm reclamado tanto que os homens não querem compromisso?
domingo, 16 de novembro de 2008
Resposta ao post da Luiza " Nesses Anos de vida"
Postado por Le às 02:43 5 comentários
terça-feira, 11 de novembro de 2008
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
Ter ou não ter namorado
"Quem não tem namorado é alguém que tirou férias não remuneradas de si mesmo. Namorado é a mais difícil das conquistas. Difícil porque namorado de verdade é muito raro. Necessita de adivinhação, de pele, saliva, lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia. Paquera, gabiru, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixão, é fácil. Mas namorado, mesmo, é muito difícil. Namorado não precisa ser o mais bonito, mas ser aquele a quem se quer proteger e quando se chega ao lado dele a gente treme, sua frio e quase desmaia pedindo proteção. A proteção não precisa ser parruda, decidida; ou bandoleira basta um olhar de compreensão ou mesmo de aflição. Quem não tem namorado é quem não tem amor é quem não sabe o gosto de namorar. Há quem não sabe o gosto de namorar. Se você tem três pretendentes, dois paqueras, um envolvimento e dois amantes; mesmo assim pode não ter nenhum namorado. Não tem namorado quem não sabe o gosto de chuva, cinema sessão das duas, medo do pai, sanduíche de padaria ou drible no trabalho. Não tem namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar sorvete ou lagartixa e quem ama sem alegria. Não tem namorado quem faz pacto de amor apenas com a infelicidade. Namorar é fazer pactos com a felicidade ainda que rápida, escondida, fugidia ou impossível de durar. Não tem namorado quem não sabe o valor de mãos dadas; de carinho escondido na hora em que passa o filme; de flor catada no muro e entregue de repente; de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes ou Chico Buarque lida bem devagar; de gargalhada quando fala junto ou descobre meia rasgada; de ânsia enorme de viajar junto para a Escócia ou mesmo de metrô, bonde, nuvem, cavalo alado, tapete mágico ou foguete interplanetário. Não tem namorado quem não gosta de dormir agarrado, de fazer cesta abraçado, fazer compra junto. Não tem namorado quem não gosta de falar do próprio amor, nem de ficar horas e horas olhando o mistério do outro dentro dos olhos dele, abobalhados de alegria pela lucidez do amor. Não tem namorado quem não redescobre a criança própria e a do amado e sai com ela para parques, fliperamas, beira - d'água, show do Milton Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos ou musical da Metro. Não tem namorado quem não tem música secreta com ele, quem não dedica livros, quem não recorta artigos; quem gosta sem curtir; quem curte sem aprofundar. Não tem namorado quem nunca sentiu o gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada, ou meio-dia do dia de sol em plena praia cheia de rivais. Não tem namorado quem ama sem se dedicar; quem namora sem brincar; quem vive cheio de obrigações; quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele. Não tem namorado quem confunde solidão com ficar sozinho e em paz. Não tem namorado quem não fala sozinho, não ri de si mesmo e quem tem medo de ser afetivo. Se você não tem namorado porque não descobriu que o amor é alegre e você vive pesando duzentos quilos de grilos e medos, ponha a saia mais leve, aquela de chita e passeie de mãos dadas com o ar. Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a alma com leves fricções de esperança. De alma escovada e coração estouvado, saia do quintal de si mesmo e descubra o próprio jardim. Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo de sua janela. Ponha intenções de quermesse em seus olhos e beba licor de contos de fada. Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteria. Se você não tem namorado é porque ainda não enlouqueceu aquele pouquinho necessário a fazer a vida parar e de repente parecer que faz sentido. ENLOU-CRESÇA."
Artur da Távola
Postado por Thais às 18:00 5 comentários
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segunda-feira, 3 de novembro de 2008
Nesses anos de vida
Nesses anos de vida, juntei foi história pra contar. Dia desses, estava eu em casa, em pleno domingo de muito sol no Rio de Janeiro. O clima era de verão total e acredito que muita gente estava aproveitando a praia.
Acordei cedo, fiz minhas tarefas domesticas, fui à rua resolver algumas coisas, almocei e fiquei de bobeira em casa, foi quando resolvi ligar a desgraça do MSN e eis que me surge um caso antigo, desses que não tem futuro nenhum, mas que às vezes da pra levar.
Ele me convidou pra ir ao cinema, achei que podia ser uma boa idéia. Cinema, pipoca e conversa com a pessoa certa é sempre bom. Me arrumei toda, estava impecável, fiz até escova. Fiquei esperando o sujeito chegar e o levei a um cinema no shopping perto de casa. Cinema novinho, desses tipos mais modernos, chegava a cheirar carpete novo...
Tentei puxar conversa, mas ele só sabia reparar o que estava passando ao redor. O Primeiro reclamou do ar do shopping, que não estava dando vazão, depois da fila. Em um momento chegou a dizer que só tinha gente feia, que refrigerante de maquina é ruim, que o mc donalds é caro, que o cinema tava cheio.... argh!!!!!!!
Bom, ele reparou em tudo....mas será que viu que me arrumei, que estava cheirosa, maquiada, de brinco? Acho que não... mas ai eu pergunto pra vocês meninas: quem vocês acham que realmente saiu perdendo nessa história? ;)
Postado por Thais às 16:03 3 comentários
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