Durante muito tempo da minha vida fui uma feminista convicta. Defendia a igualdade de direitos entre homens e mulheres, achava que não existia profissão em que a mulher não pudesse trabalhar, acreditava, e ainda acredito, que somos capazes de realizar as mesmas tarefas e às vezes até melhor que eles.
Mas mais do que isso: me achava completamente resolvida, independente, auto-suficiente. Não via nada demais em buscar o cara em casa se ele não tivesse carro, mesmo que depois eu tivesse que voltar pra casa sozinha e de madrugada; em pagar a conta; em encontrá-lo no lugar mais conveniente pra ele, ainda que tivesse que pegar três ônibus e ele estivesse de carro; em chegar antes e ficar esperando por ele. Era completamente distraída quanto aos protocolos e me sentia até meio desengonçada quando alguém queria me abrir a porta, beijar minha mão ou me puxar a cadeira. Na verdade eu achava isso tudo uma bobagem.
Com o passar dos anos a minha opinião mudou e esses pequenos gestos começaram a me fazer muita falta. Afinal qual a mulher não gosta de atenção, cuidado, carinho? A sensação que dá é que nós fomos ficando cada vez mais fortes, destemidas, guerreiras, conquistadoras...
E os homens?
Bom, muitos deles agora são sentimentais, complicados, cheios de dúvidas, frágeis emocionalmente, não sabem muito bem o que sentem ou estão saindo de um relacionamento muito desgastante e precisam de tempo... Há inclusive aqueles que já sofrem de TPM ou os que adoram discutir a relação. Parece que ao invés de conquistar a igualdade, nós mulheres estamos é trocando de papel com eles.
Eu agora sonho com um homem que me convide pra sair, vá me buscar em casa, me ligue para avisar que chegou (afinal eu não posso ficar esperando por ele na portaria), me leve flores, abra a porta do carro, escolha um restaurante bem romântico para jantar, segure a cadeira para eu sentar, prove o vinho antes, faça questão de pagar a conta e principalmente: que ligue no dia seguinte!
Exigente demais? Talvez, mas cansei de me contentar com pouco!
Mas mais do que isso: me achava completamente resolvida, independente, auto-suficiente. Não via nada demais em buscar o cara em casa se ele não tivesse carro, mesmo que depois eu tivesse que voltar pra casa sozinha e de madrugada; em pagar a conta; em encontrá-lo no lugar mais conveniente pra ele, ainda que tivesse que pegar três ônibus e ele estivesse de carro; em chegar antes e ficar esperando por ele. Era completamente distraída quanto aos protocolos e me sentia até meio desengonçada quando alguém queria me abrir a porta, beijar minha mão ou me puxar a cadeira. Na verdade eu achava isso tudo uma bobagem.
Com o passar dos anos a minha opinião mudou e esses pequenos gestos começaram a me fazer muita falta. Afinal qual a mulher não gosta de atenção, cuidado, carinho? A sensação que dá é que nós fomos ficando cada vez mais fortes, destemidas, guerreiras, conquistadoras...
E os homens?
Bom, muitos deles agora são sentimentais, complicados, cheios de dúvidas, frágeis emocionalmente, não sabem muito bem o que sentem ou estão saindo de um relacionamento muito desgastante e precisam de tempo... Há inclusive aqueles que já sofrem de TPM ou os que adoram discutir a relação. Parece que ao invés de conquistar a igualdade, nós mulheres estamos é trocando de papel com eles.
Eu agora sonho com um homem que me convide pra sair, vá me buscar em casa, me ligue para avisar que chegou (afinal eu não posso ficar esperando por ele na portaria), me leve flores, abra a porta do carro, escolha um restaurante bem romântico para jantar, segure a cadeira para eu sentar, prove o vinho antes, faça questão de pagar a conta e principalmente: que ligue no dia seguinte!
Exigente demais? Talvez, mas cansei de me contentar com pouco!
3 Comments:
Bem, Luiza, eu sou totalmente avesso a machismos e feminismos. Essa história de abrir porta, beijar mão, ligar no dia seguinte etc, varia muito da personalidade das pessoas. Tem quem goste e quem não goste.
Além disso, cada história é diferente. Posso ser super gentil com uma mulher, e com outra perceber que ela não curte cavalheirismos, então dividimos até a conta do restaurante.
Enfim, é muito relativo. O que importa mesmo é o respeito mútuo e, claro, o sentimento.
Beijo!
O Antonio e um doce,e entendo quando ele diz que depende da pessoa. Porem, vejo ultimamente um descontentamento geral das mulheres.Tanto entre minhas amigas, quanto nos muitos blogs que leio por ai. Todas na faixa dos trinta(ou quase la), bem sucedidas, dispostas a dividir as contas e em busca de um companheiro ( por si so).Passamos a ultima decada escutando que as mulheres mudaram. Chegou a hora de dizer que s homens mudaram!! E isso ainda da assunto pra muito Post.
Hum... polêmicas à parte, a grande verdade é que homens e mulheres travam um "disputa silenciosa" entre si. Cada um procurando agir de maneira que provoque uma reação favorável, num jogo de vantagens infinito "contra" o parceiro. E assim perdem o principal: a autenticidade.
Hum... isso dá um belo assunto!
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